Informação adicional | . [m0031.tif] 30-06-1738 e (ref. 17-11-1737) | Diligências em Santo Isidoro do Eixo (Aveiro) - Testemunhas: Manuel André, o Padre Manuel António e Maria João (Mulher de João Tomás), e outros:
_ Domingos Gonçalves (de aprox. 70 anos, lavrador, natural e morador em Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) analfabeto - Vizinho dos Pais
_ João Tomás (de aprox. 90 anos, lavrador, viúvo, natural e morador em Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) analfabeto - idem
_ João André (de aprox. 80 anos, lavrador, viúvo, natural e morador em Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) analfabeto - idem
_ Luísa de Abreu (de aprox. 80 anos, viúva de João Francisco, lavrador, natural e moradora em Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) analfabeta - idem
_ Ana de Abreu (de aprox. 80 anos, Mulher de Tomé Fernandes, lavrador, natural e moradora em Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) analfabeta - idem
_ Tomé Fernandes (de aprox. 90 anos, lavrador, natural e morador em Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) analfabeto - Vizinho do Habilitando e de seus Pais
_ Isabel Nunes (de aprox. 75 anos, viúva de André da Costa, lavrador, natural e moradora em Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) analfabeta - Vizinha dos Pais
_ Madalena Marques (de aprox. 70 anos, viúva de Manuel Gonçalves, lavrador, natural e moradora em Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) analfabeta - idem
_ António João Janeiro (de aprox. 68 anos, viúvo, lavrador, natural e morador em Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) assina - idem
_ Domingos Gonçalves "o Grande" (de aprox. 80 anos, lavrador, natural e morador em Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) analfabeto - idem
. [m0074.tif] 03-07-1738 (ref. 17-11-1737) | Diligências na Capela de São Gregório - filial da Igreja de Santo André de Esgueira (Aveiro) - Testemunhas: o Padre Sebastião Correia, o Padre Francisco Pires, e outros:
_ André Esteves dos Santos (de aprox. 74 anos, viúvo, pescador, natural e morador em Esgueira) analfabeto - Conheceu o Avô paterno
_ Manuel Ribeiro da Silva (de aprox. 66 anos, cirurgião, natural e morador em Esgueira) - Conheceu os Pais e Avós paternos, tanto em Esgueira como no Eixo (onde a Testemunha assistiu alguns anos, em casa de um Tio seu, Clérigo, e Cura da Igreja)
_ André Afonso (de 85 anos, viúvo, antigo pescador, natural e morador em Esgueira) analfabeto - Conhece outros Parentes (vivos) do Avô paterno
_ Dionísio Rodrigues (de aprox. 68 anos, Escrivão do Público, Judicial e Notas de Esgueira, daí natural e morador) - Conhece o Habilitando, os Pais e Avós paternos
_ João de Bastos (de aprox. 82 anos, viúvo, que vive de sua fazenda, natural e morador em Esgueira)
_ Maria Francisco (de aprox. 60 anos, viúva de João Gonçalves, lavrador, natural e moradora em Esgueira) analfabeta - Vizinha de Parentes do Avô paterno
_ Sebastiana de Oliveira (de aprox. 65 anos, viúva de Roque Simões, pescador, natural e moradora em Esgueira) analfabeta - idem
_ Manuel Rodrigues (de aprox. 90 anos, lavrador, natural e morador em Esgueira) - analfabeto
_ Maria Esteves (de aprox. 70 anos, viúva de Francisco André, pescador, natural e moradora em Esgueira) analfabeta - idem
. [m0103.tif] 05-07-1738 (ref. 17-11-1737) | Diligências na Capela de São Gregório - filial da Igreja de Nossa senhora das Neves de Angeja (hoje Albergaria-a-Velha | Aveiro) - Testemunhas: Manuel Rodrigues, Baptista de Almeida, o Padre António Dias, e outros:
_ Sebastião de Matos (de aprox. 60 anos, viúvo, lavrador, natural e morador em Angeja) - Conheceu os Pais (ainda solteiros). Também conheceu os Avós maternos, moradores em Angeja e Eixo
_ Sebastião de Carvalho de Menezes (de aprox. 65 anos, Escrivão das Sisas de Esgueira (e de Paus), daí natural e morador) - Conhece ao Habilitando «sendo estudante, por vir estudar a esta vila.». Conheceu também os Pais e Avós maternos (de quem era vizinho)
_ Francisco Fernandes Lapas? (de aprox. 65 anos, lavrador, natural e morador em Angeja) - idem
_ Miguel Simão (de aprox. 70 anos, viúvo, lavrador, natural e morador em Angeja) - idem
_ Manuel Dias "da Penha" (de aprox. 81 anos, lavrador, natural e morador em Angeja) - idem
_ António Dias "do Ribeiro?" (de aprox. 70 anos, lavrador, natural e morador em Angeja) - idem
_ Gregório Rodrigues (de aprox. 67 anos, sangrador, natural e morador em Angeja) - idem
_ Miguel Dias (de aprox. 70 anos, lavrador, natural e morador em Angeja) analfabeto - idem
. [m0130.tif] 01-03-1708 | Traslado do Assento de Baptismo do Habilitando (Igreja de Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) - Filho de Tomás Freire e de [Isabel] Maria Ferreira | Padrinhos: [o Tio paterno] Manuel Freire [de Oliveira] e [a meia-Tia-Avó paterno-materna, por afinidade] Luísa de Liz [Garro], todos de Eixo (fol. 134 do respectivo Livro de Baptisados)
. [m0131.tif] 20-11-1763 | Traslado do Assento de Baptismo do Pai (Igreja de Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) - Filho de Tomás Freire e de Isabel de Oliveira | Padrinhos: o Capitão António Soares da Silva e [a Sogra do meio-Irmão da Mãe] Catarina Martins (Mulher de Tomé Álvares [Fidalgo], todos moradores em Eixo (fol. 075v. do respectivo Livro de Baptisados)
. [m0131.tif] 11-09-1760 | Traslado do Assento de Casamento (por procuração) dos Avós paternos (Igreja de Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) - (Ele) morador em Esgueira, Filho de Manuel Nunes Freire e de Ana Mateus (já defunta), e (Ela) Filha do Capitão Luís António [de Almeida] e de Sebastiana de Oliveira, já defuntos, de Eixo | Procurador (da Noiva): (o [meio-]Irmão desta) [Ld.º?] António Craveiro | Testemunhas: António de Pinho Caldeira, [o Cunhado do Noivo] João de Oliveira de Pinho e João Vidal, [todos] do Eixo | (fol. 110v. do respectivo Livro de Casamentos)
. [m0132.tif] (extravio do) Assento de Baptismo do Avô paterno (Igreja de Santo André de Esgueira | Aveiro) «E mandando o Rev.º Prior Comissário vir os Livros de Baptisados da freguesia de Esgueira, e alguns cadernos avulsos, neles não achou assento algum tocante ao Baptismo do Avô do Habilitando (Avô paterno), por se acharem muito faltos de assentos.»
. [m0132.tif] (extravio de) Assentos de Baptismo da Mãe e [NÃO] do Casamento dos Pais (Igreja de Nossa Senhora das Neves de Angeja | hoje Albergaria-a-Velha | Aveiro) «E da mesma sorte [extravio] na freguesia de Angeja, mandando vir o Rev.º Comissário os Livros dos Baptisados e Casados que servem naquela dita freguesia, e vendo e revendo 4 livros que servem na dita freguesia, nele não achou assento algum por estarem muito faltos de assentos, e faltar um livro de casados de [1]690 até [1]708, e os mais com janelas? para os nomes que lhe haviam de pôr.» | [NÃO - Encontrou-se efectivamente o do Casamento dos Pais (por procuração), a 06-02-1706: – (Ele) do Eixo (Adenda, no fim: «Declaro que o dito Tomás Freire é Filho de [omisso].»), e (Ela) Filha de Manuel de Veras (já defunto) e de Maria Ferreira | Procurador (do Noivo): (o Irmão da Noiva) Manuel de Veras | Testemunhas: o Rev.º Padre Manuel Dias Ribeiro, o Rev.º Padre João Ribeiro, [o Tio paterno do Noivo, por afinidade] João de Oliveira [de Pinho] (Almoxarife [do Eixo]) e Manuel Soares Varela - (fol. 047-047v. do respectivo Livro de Casamentos)]
. [m0137.tif] 04 a 08-03-1738 | Diligências (em Castelhano) na Casa do Ministro do Santo Ofício, Don Matías de Cameselle (A Guarda | Bispado de Tuy | hoje Pontevedra | Reino da Galiza | Espanha), para o Avô materno «y no se ejecutaron antes por no haber la parte acudido a hacer el depósito.» - Testemunhas:
_ Miguel González (de aprox. 87 anos, Procurador e Regedor de A Guardia, e daí natural e morador) - Tem notícia do Habilitando e de seu Pai e Avós paternos (por Juan Gavino, Sogro dele, Testemunha). Tem notícia de que, devido à fome, passaram muitas famílias para Portugal, entre elas António de Veras e Francisca Díaz «habrá 100 años poco más o menos, con la ocasión que había hambre en este pasaje, se habían pasado muchas Famílias al Reino de Portugal, y entre ellas había pasado para dicho Reino António de Veras y Francisca Díez, su Mujer, vecinos y naturales que han sido de esta dicha Villa de La Guardia, que se hallaban casados y velados? en faz de la Santa Madre Iglésia, y que consigo, y en su compañía, llevaran un Hijo sujo de pecho, que tuvieron y procrearon en su Matrimónio, que se llamaba Manuel, [que] después que fue capaz, se había casado en el Arzobispado de Braga; no sabe, ni oyó cómo se llamaba la persona con quien se casó.»
_ Blás González (natural e morador em A Guardia) - Só conhecei o Avô materno (e Pais deste), de notícias dos Pais e Avós da própria Testemunhas «y esta notícia se la dió su Abuelo Pedro Vicente, y su Mujer María do Couto, y sus [do dito Avô?] Padres, Miguel González y María Vicente, vecinos que fueron de esta Villa de La Guardia.»
_ Cosme de Dadín (de 78 anos, mareante, natural e morador em A Guardia) - Teve notícia do Avô materno pelos seus (dele, Testemunha) Pais: Domingo de Dadín e Dominga González (já defuntos há aprox. 40 anos, naturais e moradores em A Guardia)
_ Juan Gavino (de 70 anos, mareante, natural e morador em A Guardia) - Teve notícia do Avô materno pelos seus (dele, Testemunha) Pais: Domingo Gavino e María González (naturais e moradores em A Guardia)
_ Mateo Díez (de 75 anos, mareante, natural e morador em A Guardia) analfabeto - Teve notícia do Avô materno pelos seus (dele, Testemunha) Pais: Mateo Díez e Isabel Rodríguez (naturais e moradores em A Guardia)
_ Gregorio Vaz (de 84 anos, mareante, natural e morador em A Guardia) analfabeto - Teve notícia do Avô materno pelos seus (dele, Testemunha) Pais: Domingo Vaz e Dominga Gavíria?
_ Domingo Cadillas (de 75 anos, que vive de sua fazenda, natural e morador em A Guardia) analfabeto - Teve notícia do Avô materno pelos seus (dele, Testemunha) Pais: Melchor Cadillas e Dominga de Cividanes?, a propósito do Ano "da Fome" «en cuyo año se comía la semilla del lino.»
_ Juan Cadillas (de 70 anos, mareante, Regedor e Procurador «que ha sido» em A Guardia, daí natural e morador) analfabeto - Teve notícia do Avô materno pelos seus (dele, Testemunha) Pai, Juan Cadillas, e Avô: Melchor Cadillas
_ Domingo Vicente (de 70 anos, que vive de sua fazenda, Procurador «que fué» de A Guardia, e aí morador) - Teve notícia do Avô materno pelo seu (dele, Testemunha) Pai, Pedro Vicente
_ Pedro do Rego (de 70 anos, que vive de sua fazenda, Procurador «que fué» de A Guardia, daí natural e morador) analfabeto - Teve notícia do Avô materno pelo seu (dele, Testemunha) Pai, «que murió de edad [de] 70 años, y había 40 que murió.» e a sua Mãe «que habrá 8 años que murió, y tendria 101.». Conheceu um Parente [?] do Avô materno, Alejandro de Veras (morador em Tuy) «habrá cosa como de 6 años que Alejandro de Veras, vecino de la ciudad de Tuy, de la misma Família, le ha dicho que de Manuel de Veras había salido un Nieto [o Habilitando?] que esperaba en Diós había de ser un mozo de esplendor.»
_ D. Matías de Cameselle (de 46 anos, Ministro do Santo Tribunal do Reino da Galiza, morador em A Guardia) - Conhece de vista ao Habilitando. Sabe que Mãe é Filha do Avô materno, segundo lhe disse D. Cristóbal de Losada? (morador em A Guardia) e D. Francisco de Loncia? (Comissário do Santo Ofício, e Abade de A Guardia)
_ D. Roque Marzán? (de 68 anos, Presbítero, natural e morador em A Guardia) - Viu o Habilitando «unas 2 ó 3 veces.». Teve notícias do Avô materno pelos seus (dele Testemunha) Pais: D. Pedro de Marzán? (de 80 anos que tinha quando morreu, há 40, natural e morador em A Guardia) e D. Lorenza da Videira (de 70 anos quando morreu, também há 40)
. [m0197.tif] 08-03-1738 | Notícia do Extravio dos Assentos de Baptismo (a.1645) e Casamento (a.1680) da Igreja de Santa María de La Guardia (Tuy | Pontevedra | Reino da Galiza | Espanha) «no había otros, y que tenía notícia [o Abade de A Guardia] que cuando el Portugués entrara aquí, y ganara el Castillo de esta Villa, se perdieron los libros antíguos de ella, según notícias que tenía.»
. [m0211.tif] 27-05-1738 (ref. 16-11-1737) | Diligências nas Casas de Manuel João Janete? (São Martinho do Campo de Ponte Ferreira | então Aguiar de Sousa | hoje Valongo | Porto) - Testemunhas: João Carvalho (de Ponte Ferreira), [Padre] Domingos de Azevedo e Carvalho (Abade de São Martinho do Campo), Maria Moreira "a Vitória", e outros:
_ António Jorge (de aprox. 64 anos, viúvo, lavrador, natural e morador em Balselhas) - A Mãe da Testemunha (Maria Antónia) disse que «"as Ruivas", por alcunha, faziam sua assistência em casa de Domingos da Rocha, vivendo de seu contrato, e lhe parece a ele Testemunha que, ausentando-se as ditas cujas Mãe e Filha desta freguesia, a Filha se casara, mas não tem notícia onde nem com quem, e lhe parece ser Avó do Habilitando.»
_ Luísa André (de aprox. 60 anos, Mulher de José Moreira, padeiros, natural e moradora em Ponte de Ferreira) analfabeta - idem, ouvindo isso a seu Sogro, Francisco Moreira
_ João Carvalho (de aprox. 86 anos, lavrador, natural e morador em São Marinho do Campo de Ponte Ferreira) analfabeto - idem, ouvindo-o a seu Tio Manuel Carvalho «também dizia que neste lugar tivera bens de raiz, e que os vendera.»
_ Manuel Gonçalves (de aprox. 48 anos, lavrador, natural de São Martinho do Campo de Paredes de Ferreira, e morador em São Miguel de Cristelo | hoje Paredes) analfabeto - Possuidor de Casas que seu (dele, Testemunha) Bisavô comprou aos Bisavós materno-maternos «e levaram alguns Filhos consigo.». Ouviu dizer a seus (dele, Testemunha) Pais, Avós e a uma Tia-Avó paterna, Ana Lopes «que a dita Maria Ruiva nascera no lugar da Quintã, em casa de Manuel João o Maneque?, desta freguesia.»
_ José Moreira (de 55 anos, padeiro, natural e morador em Ponde de Ferreira) analfabeto - Ouviu a seu (dele, Testemunha) Pai «que morara nesta rua uma Mulher por alcunha a Ruiva, e que se ausentara não sabiam para onde, usando do trato de tendeira.»
_ Manuel Jorge (de aprox. 60 anos, lavrador, natural e morador em Corredoura) analfabeto - «ouvira dizer a um Manuel Ferreira, desta freguesia, homem velho, o qual assistiu a servir em casa de Domingos João e José João, do lugar de Xansomil? [hoje São Gemil?], e na casa dos sobreditos havia uma velha que muitas vezes falara a este Manuel Ferreira numa Tia a Ruiva, e lhe parece a ele Testemunha era Bisavó de Luís Freire de Veras, a qual não sabe se se ausentou com sua Filha também a Ruiva, e esta ouvira dizer ele Testemunha se casara para as partes de Guimarães? ou Galiza, usando do trato de tendeira.»
_ João Gonçalves (de aprox. 95 anos, lavrador, natural e morador em Quintã)
_ Maria Ferreira (de aprox. 55 anos, Mulher de João bento, natural e moradora em Quintã) analfabeta - Ouviu dizer a seu (dela Testemunha) Pai, Manuel Ferreira «morara nesta rua de Ponte Ferreira uma moça chamada a Ruiva, muito formosa, e que viera um homem das partes de Braga ou Guimarães e casara com ela, e tratavam em contrato de tenda, e depois de aqui estarem algum tempo, se ausentaram para Aveiro.»
_ Manuel Ferreira (de aprox. 54 anos, lavrador, natural e morador em Quintã) analfabeto - Ouviu dizer a seu (dele Testemunha) Pai, Manuel Ferreira, que serviu em casa de Domingos João "da Aldeia" «que muitas vezes o mandavam com alguns recados a casa de Maria Ferreira a Ruiva, moradora na rua de Ponte Ferreira, que diziam ser ainda Parentes dela, e esta teve uma Filha que casou com um homem que andava com tenda, e desse contrato viviam, e que depois se ausentaram desta freguesia.»
_ Isabel Lopes (de aprox. 50 anos, viúva de Pedro Gaspar, natural e moradora na rua de Ponte Ferreira) analfabeta - Ouvira a sua (dela Testemunha) Mãe, Ana Duarte que conhecera a Maria Ferreira a Ruiva (de São Martinho do Campo) «anadava a dita Maria Ferreira a Ruiva por esse Mundo com tenda, e se dizia que era Mãe e Filha as Ruivas por alcunha.»
_ Hipólito Carneiro (de aprox. 37 anos, mestre ferreiro, natural e morador em Ponte Ferreira) analfabeto - Ouvira dizer a seu (dele Testemunha) Sobro, António Gonçalves «que nesta rua morara e nascera a Ruiva, por alcunha, e que vivia no trato de sua tenda, e que tivera uma Filha, e venderam umas casas que tinham, e se ausentaram desta rua e não sabia para onde, e que por lá casara a Filha.»
. [m0229.tif] 04-06-1738 | Relatório final (São Pedro de Raimonda | hoje Paços de Ferreira | Porto)
_ Consulta ao Rev.º Padre Domingos de Azevedo de Carvalho (Abade da Igreja) «este me disse que na dita freguesia de São Martinho do Campo de Ponte Ferreira assistira antigamente uma mulher chamada Maria Ferreira a Ruiva; esta se casara com um homem chamado Manuel, mas não estava certo do sobrenome dele, se era Ferreira [NÃO, é Fernandes]. Isto foi no tempo do Levantamento do Reino do Senhor Dom João IV. Esta dita Maria Ferreira a Ruiva e o dito seu Marido, possuíram na dita freguesia umas Casas e mais alguns bens de raíz, que venderam, e depois se ausentaram, andando pelo Mundo com tenda. e tiveram uma Filha, a qual também se chamava Maria Ferreira [a] Ruiva, a qual se casara, mas não tinha notícia como se chamava o Marido dela. [...] e que já se tinham feito por várias vezes Diligências na sua freguesia a respeito desta Maria Ferreira a Ruiva.»
_ 1735 | (Outras) Inquirições do Habilitando | «Também achei notícia que se tirara há alguns anos uma Inquirição do Bacharel Luís Freire de Veras, na mesma freguesia [...]; e para certeza disto fui à Cidade do Porto, e na Casa da Câmara Eclesiástica dela se acha a dita Inquirição, tirada no ano de 1735, pelo Rev.º Manuel de Almeida Felgueiras?, a qual em substância não contém mais do que esta.»
_ (indicação de) Casamento dos Avós maternos, no Porto - Livros não estudados «mas não alcancei em que freguesia, e como é Cidade muito populosa, e tem 5 freguesias, me pareceu dificultoso achar o assento de casamento.»
_ 06-01-1645 | Assento de Baptismo da Avó materna (Igreja de São Sebastião | Guimarães | Braga), nascida a 30-12-1644 - Filha de Manuel Fernandes e de Maria Ferreira «ora estantes» no Hospital da rua Travessa, e naturais de São Martinho do Campo | Padrinhos: Jerónimo de Abreu e Maria da Costa (Filha de Jerónimo da Costa, da Travessa) | Celebrante: Padre Francisco Leite Ferreira (Cura da Igreja) - (fol. 026 do respectivo Livro de Baptisados) |