Diligências de Habilitação do Santo Ofício

- Luís Freire de Veras | -- Tomás Freire de Oliveira | --- Tomás [Nunes] Freire | --- Isabel de Oliveira | -- Isabel Ferreira de Veras | --- Grandfather: Manuel de Veras | --- Grandmother: Maria Ferreira "a Ruiva" |
NomeBacharel Luís Freire de Veras
Estado CivilSolteiro
Data de nascimento/baptismo
Data do processo18-09-1738
Naturalidade - Santo Isidoro do Eixo (Aveiro)
PaiTomás Freire de Oliveira (Santo Isidoro do Eixo | Aveiro)
MãeIsabel Ferreira de Veras ([rua da Fonte] | Nossa Senhora das Neves de Angeja | hoje Albergaria-a-Velha | Aveiro)
Avô PaternoTomás [Nunes] Freire (Santo André de Esgueira | Aveiro)
Avó PaternaIsabel de Oliveira (Santo Isidoro do Eixo | Aveiro)
Avô MaternoManuel de Veras (A Guarda | Pontevedra | Bispado de Tuy | Reino da Galiza | Espanha)
Avó MaternaMaria Ferreira "a Ruiva" (São Martinho do Campo de Ponte Ferreira | então Aguiar de Sousa | hoje Valongo | Porto)
Cargo a que se candidataFamiliar
Processo Torre do TomboPT/TT/TSO-CG/A/008-001/17283
Informação do arquivoTSO-CG, Habilitações, Luís, mç. 19, doc. 402
Descrição. De aprox. 30 anos [serão 28] . Estudante [primário?] em Angeja (hoje Albergaria-a-velha | Aveiro), em casa de uma Tia [materna?] . Clérigo in minoribus - Tirou Ordens Menores | «... para as quais foi habilitado.» | «... que haverá três anos [por tanto, 1735] se tirou na dita freguesia [de São Martinho do Campo de Ponte Ferreira] hum Instrumento de genere para se ordenar um Luís Freire de Veras, que se presume ser o habilitando, que era do Bispado de Coimbra para onde se remeteu o dito instrumento, em cuja câmara há-de estar, e me dizem que com efeito se ordenara de minoribus, porque se perguntava por esta Maria Ferreira a Ruiva, e que era para ordenar-se um seu neto.» . Bacharel em Cânones (Universidade de Coimbra) - ver [PT/AUC/ELU/UC-AUC/B/001-001/V/003010] . Opositor aos lugares de Letras - Juiz de Fora de Valença do Minho [Viana do Castelo] «... para donde foi há pouco tempo.» . Herdeiro (paterno) - Bens e Rendas | «Poderá ter de legítima de seu Pai duzentos mil réis de fazendas, e de renda em cada um ano vinte mil réis.» . Senhor de Bens (Eixo | Aveiro) «Alguns bens tem de seu nesta vila do Eixo.» | «... e nesta freguesia [do Eixo] tem alguns bens de casas e terras de pão, e vinha, mas não sabe o que valem, nem o que rendem em cada um ano.» | «... tem boas fazendas, mas não sabe o que lhe rendem.» | «... tem alguns bens de seu: terras, e vinhas e casas.» . Rendas de seu Tio (do Rio de Janeiro | Brasil) | «... mas o mais que tem é de um Tio que tem no Rio de Janeiro donde lhe manda muito cabedal.» | «... e tem um tio no Rio de Janeiro donde lhe está mandando muito dinheiro por via de um correspondente que tem em Lisboa.» . Pai - Escrivão e/ou Inquiridor nos Concelhos do Eixo e de Paus [hoje Albergaria-a-Velha] (tudo em Aveiro) e Senhor de Bens «... vive de suas fazendas.» . Mãe, (ainda solteira) Vendedora de Pão, em Esgueira (Aveiro) «[uma Testemunha de Habilitação, conhecia-a] por vir muitas vezes a esta vila de Esgueira, antes de ser casada, a vender pão, e mais uma sua Irmã.» . Pais, moradores em Eixo (Aveiro) . Avô paterno - Tomás [Nunes] Freire, Escrivão da Câmara do Eixo e Senhor (por casamento?) de Bens «... alguma fazenda que tinha.». Pousava em casa de seus Parentes de Esgueira (Aveiro) «muitas vezes.» . Avós paternos, já defuntos, moradores no Eixo (Aveiro) . Bisavós paterno-paternos, Manuel Nunes Freire e Ana Mateus (já defunta em 1670) . Avô materno, tendeiro e caldeireiro «que concertava caldeiras.» | «Tem a mesma limpeza de sangue pelo Avô materno, natural do Reino da Galiza como consta pela diligência feita na Inquisição de Santiago [de Compostela].» . Avó Materna, Maria Ferreira "a Ruiva" (tendeira) - Dúvidas Naturalidade | «... posto que não haja plena notícia da natualidade da Avó materna, contudo há a suficiente, e nas judiciais se mostrará com clareza.»| «... não achei notícia de conhecimento próprio de Maria Ferreira "a Ruiva", avó materna (...), mais sim ouviram dizer a seus passados que a dita Maria Ferreira a Ruiva era tendeira, que andava pelo mundo vendendo, e alguma parte do ano se recolhia na dita freguesia de São Martinho do Campo, e dito já muito poucas testemunhas há, e não se sabe de certo sua naturalidade . Avós maternos, já defuntos, moradores em Angeja (hoje Albergaria-a-velha | Aveiro) «... onde tiveram algumas filhas.», e também no Eixo «... por mais de dez anos.» | «... por mais de doze ou treze anos.», e Porto? «... porque também ouviu dizer que eles moraram na Cidade do Porto.» | Tendeiros «... que andavam pelo mundo [com as suas canastrinhas de fazenda] sem domicílio certo, (...) e não sabe que tivessem mais fazendas de que vivessem, senão do trato das tendas que traziam.» . Bisavós materno-paternos, António de Veras e Francisca Díez (de A Guardia | hoje Pontevedra | Galiza | Espanha), que passaram a Portugal devido à Fome nas suas terras. Viviam de suas Fazendas e Navios «de suas naves que tenían en la mar, y de suas haciendas que tenían en tierra.» . Parente [?] do Avô materno, Alejandro de Veras (morador em Tuy) . Bisavô materno-materno, Manuel Fernandes . Bisavó materno-materna, também Maria Ferreira "a Ruiva", tendeira (de Quintã | São Martinho do Campo de Ponte de Ferreira) «em casa de Manuel João "o Manique?".» - assistente (contratada com a Filha solteira) em Casa de Domingos da Rocha (São Martinho do Campo de Ponte de Ferreira | então Aguiar de Sousa | hoje Valongo | Porto) «e andava com tenda.». Com bens de Raiz em São Martinho do Campo de Ponte de Ferreira (hoje Valongo | Porto) «que os vendera.» | «e depois de as venderem se ausentaram desta freguesia, [...] e esta Maria Ruiva e seu Marido levaram alguns Filhos consigo.» . Tio-Avô materno-materno, [?] Embarcado para o Rio de Janeiro [Brasil] «e primeiro se Habilitara.»
Informação adicional. [m0031.tif] 30-06-1738 e (ref. 17-11-1737) | Diligências em Santo Isidoro do Eixo (Aveiro) - Testemunhas: Manuel André, o Padre Manuel António e Maria João (Mulher de João Tomás), e outros: _ Domingos Gonçalves (de aprox. 70 anos, lavrador, natural e morador em Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) analfabeto - Vizinho dos Pais _ João Tomás (de aprox. 90 anos, lavrador, viúvo, natural e morador em Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) analfabeto - idem _ João André (de aprox. 80 anos, lavrador, viúvo, natural e morador em Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) analfabeto - idem _ Luísa de Abreu (de aprox. 80 anos, viúva de João Francisco, lavrador, natural e moradora em Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) analfabeta - idem _ Ana de Abreu (de aprox. 80 anos, Mulher de Tomé Fernandes, lavrador, natural e moradora em Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) analfabeta - idem _ Tomé Fernandes (de aprox. 90 anos, lavrador, natural e morador em Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) analfabeto - Vizinho do Habilitando e de seus Pais _ Isabel Nunes (de aprox. 75 anos, viúva de André da Costa, lavrador, natural e moradora em Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) analfabeta - Vizinha dos Pais _ Madalena Marques (de aprox. 70 anos, viúva de Manuel Gonçalves, lavrador, natural e moradora em Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) analfabeta - idem _ António João Janeiro (de aprox. 68 anos, viúvo, lavrador, natural e morador em Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) assina - idem _ Domingos Gonçalves "o Grande" (de aprox. 80 anos, lavrador, natural e morador em Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) analfabeto - idem . [m0074.tif] 03-07-1738 (ref. 17-11-1737) | Diligências na Capela de São Gregório - filial da Igreja de Santo André de Esgueira (Aveiro) - Testemunhas: o Padre Sebastião Correia, o Padre Francisco Pires, e outros: _ André Esteves dos Santos (de aprox. 74 anos, viúvo, pescador, natural e morador em Esgueira) analfabeto - Conheceu o Avô paterno _ Manuel Ribeiro da Silva (de aprox. 66 anos, cirurgião, natural e morador em Esgueira) - Conheceu os Pais e Avós paternos, tanto em Esgueira como no Eixo (onde a Testemunha assistiu alguns anos, em casa de um Tio seu, Clérigo, e Cura da Igreja) _ André Afonso (de 85 anos, viúvo, antigo pescador, natural e morador em Esgueira) analfabeto - Conhece outros Parentes (vivos) do Avô paterno _ Dionísio Rodrigues (de aprox. 68 anos, Escrivão do Público, Judicial e Notas de Esgueira, daí natural e morador) - Conhece o Habilitando, os Pais e Avós paternos _ João de Bastos (de aprox. 82 anos, viúvo, que vive de sua fazenda, natural e morador em Esgueira) _ Maria Francisco (de aprox. 60 anos, viúva de João Gonçalves, lavrador, natural e moradora em Esgueira) analfabeta - Vizinha de Parentes do Avô paterno _ Sebastiana de Oliveira (de aprox. 65 anos, viúva de Roque Simões, pescador, natural e moradora em Esgueira) analfabeta - idem _ Manuel Rodrigues (de aprox. 90 anos, lavrador, natural e morador em Esgueira) - analfabeto _ Maria Esteves (de aprox. 70 anos, viúva de Francisco André, pescador, natural e moradora em Esgueira) analfabeta - idem . [m0103.tif] 05-07-1738 (ref. 17-11-1737) | Diligências na Capela de São Gregório - filial da Igreja de Nossa senhora das Neves de Angeja (hoje Albergaria-a-Velha | Aveiro) - Testemunhas: Manuel Rodrigues, Baptista de Almeida, o Padre António Dias, e outros: _ Sebastião de Matos (de aprox. 60 anos, viúvo, lavrador, natural e morador em Angeja) - Conheceu os Pais (ainda solteiros). Também conheceu os Avós maternos, moradores em Angeja e Eixo _ Sebastião de Carvalho de Menezes (de aprox. 65 anos, Escrivão das Sisas de Esgueira (e de Paus), daí natural e morador) - Conhece ao Habilitando «sendo estudante, por vir estudar a esta vila.». Conheceu também os Pais e Avós maternos (de quem era vizinho) _ Francisco Fernandes Lapas? (de aprox. 65 anos, lavrador, natural e morador em Angeja) - idem _ Miguel Simão (de aprox. 70 anos, viúvo, lavrador, natural e morador em Angeja) - idem _ Manuel Dias "da Penha" (de aprox. 81 anos, lavrador, natural e morador em Angeja) - idem _ António Dias "do Ribeiro?" (de aprox. 70 anos, lavrador, natural e morador em Angeja) - idem _ Gregório Rodrigues (de aprox. 67 anos, sangrador, natural e morador em Angeja) - idem _ Miguel Dias (de aprox. 70 anos, lavrador, natural e morador em Angeja) analfabeto - idem . [m0130.tif] 01-03-1708 | Traslado do Assento de Baptismo do Habilitando (Igreja de Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) - Filho de Tomás Freire e de [Isabel] Maria Ferreira | Padrinhos: [o Tio paterno] Manuel Freire [de Oliveira] e [a meia-Tia-Avó paterno-materna, por afinidade] Luísa de Liz [Garro], todos de Eixo (fol. 134 do respectivo Livro de Baptisados) . [m0131.tif] 20-11-1763 | Traslado do Assento de Baptismo do Pai (Igreja de Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) - Filho de Tomás Freire e de Isabel de Oliveira | Padrinhos: o Capitão António Soares da Silva e [a Sogra do meio-Irmão da Mãe] Catarina Martins (Mulher de Tomé Álvares [Fidalgo], todos moradores em Eixo (fol. 075v. do respectivo Livro de Baptisados) . [m0131.tif] 11-09-1760 | Traslado do Assento de Casamento (por procuração) dos Avós paternos (Igreja de Santo Isidoro do Eixo | Aveiro) - (Ele) morador em Esgueira, Filho de Manuel Nunes Freire e de Ana Mateus (já defunta), e (Ela) Filha do Capitão Luís António [de Almeida] e de Sebastiana de Oliveira, já defuntos, de Eixo | Procurador (da Noiva): (o [meio-]Irmão desta) [Ld.º?] António Craveiro | Testemunhas: António de Pinho Caldeira, [o Cunhado do Noivo] João de Oliveira de Pinho e João Vidal, [todos] do Eixo | (fol. 110v. do respectivo Livro de Casamentos) . [m0132.tif] (extravio do) Assento de Baptismo do Avô paterno (Igreja de Santo André de Esgueira | Aveiro) «E mandando o Rev.º Prior Comissário vir os Livros de Baptisados da freguesia de Esgueira, e alguns cadernos avulsos, neles não achou assento algum tocante ao Baptismo do Avô do Habilitando (Avô paterno), por se acharem muito faltos de assentos.» . [m0132.tif] (extravio de) Assentos de Baptismo da Mãe e [NÃO] do Casamento dos Pais (Igreja de Nossa Senhora das Neves de Angeja | hoje Albergaria-a-Velha | Aveiro) «E da mesma sorte [extravio] na freguesia de Angeja, mandando vir o Rev.º Comissário os Livros dos Baptisados e Casados que servem naquela dita freguesia, e vendo e revendo 4 livros que servem na dita freguesia, nele não achou assento algum por estarem muito faltos de assentos, e faltar um livro de casados de [1]690 até [1]708, e os mais com janelas? para os nomes que lhe haviam de pôr.» | [NÃO - Encontrou-se efectivamente o do Casamento dos Pais (por procuração), a 06-02-1706: – (Ele) do Eixo (Adenda, no fim: «Declaro que o dito Tomás Freire é Filho de [omisso].»), e (Ela) Filha de Manuel de Veras (já defunto) e de Maria Ferreira | Procurador (do Noivo): (o Irmão da Noiva) Manuel de Veras | Testemunhas: o Rev.º Padre Manuel Dias Ribeiro, o Rev.º Padre João Ribeiro, [o Tio paterno do Noivo, por afinidade] João de Oliveira [de Pinho] (Almoxarife [do Eixo]) e Manuel Soares Varela - (fol. 047-047v. do respectivo Livro de Casamentos)] . [m0137.tif] 04 a 08-03-1738 | Diligências (em Castelhano) na Casa do Ministro do Santo Ofício, Don Matías de Cameselle (A Guarda | Bispado de Tuy | hoje Pontevedra | Reino da Galiza | Espanha), para o Avô materno «y no se ejecutaron antes por no haber la parte acudido a hacer el depósito.» - Testemunhas: _ Miguel González (de aprox. 87 anos, Procurador e Regedor de A Guardia, e daí natural e morador) - Tem notícia do Habilitando e de seu Pai e Avós paternos (por Juan Gavino, Sogro dele, Testemunha). Tem notícia de que, devido à fome, passaram muitas famílias para Portugal, entre elas António de Veras e Francisca Díaz «habrá 100 años poco más o menos, con la ocasión que había hambre en este pasaje, se habían pasado muchas Famílias al Reino de Portugal, y entre ellas había pasado para dicho Reino António de Veras y Francisca Díez, su Mujer, vecinos y naturales que han sido de esta dicha Villa de La Guardia, que se hallaban casados y velados? en faz de la Santa Madre Iglésia, y que consigo, y en su compañía, llevaran un Hijo sujo de pecho, que tuvieron y procrearon en su Matrimónio, que se llamaba Manuel, [que] después que fue capaz, se había casado en el Arzobispado de Braga; no sabe, ni oyó cómo se llamaba la persona con quien se casó.» _ Blás González (natural e morador em A Guardia) - Só conhecei o Avô materno (e Pais deste), de notícias dos Pais e Avós da própria Testemunhas «y esta notícia se la dió su Abuelo Pedro Vicente, y su Mujer María do Couto, y sus [do dito Avô?] Padres, Miguel González y María Vicente, vecinos que fueron de esta Villa de La Guardia.» _ Cosme de Dadín (de 78 anos, mareante, natural e morador em A Guardia) - Teve notícia do Avô materno pelos seus (dele, Testemunha) Pais: Domingo de Dadín e Dominga González (já defuntos há aprox. 40 anos, naturais e moradores em A Guardia) _ Juan Gavino (de 70 anos, mareante, natural e morador em A Guardia) - Teve notícia do Avô materno pelos seus (dele, Testemunha) Pais: Domingo Gavino e María González (naturais e moradores em A Guardia) _ Mateo Díez (de 75 anos, mareante, natural e morador em A Guardia) analfabeto - Teve notícia do Avô materno pelos seus (dele, Testemunha) Pais: Mateo Díez e Isabel Rodríguez (naturais e moradores em A Guardia) _ Gregorio Vaz (de 84 anos, mareante, natural e morador em A Guardia) analfabeto - Teve notícia do Avô materno pelos seus (dele, Testemunha) Pais: Domingo Vaz e Dominga Gavíria? _ Domingo Cadillas (de 75 anos, que vive de sua fazenda, natural e morador em A Guardia) analfabeto - Teve notícia do Avô materno pelos seus (dele, Testemunha) Pais: Melchor Cadillas e Dominga de Cividanes?, a propósito do Ano "da Fome" «en cuyo año se comía la semilla del lino.» _ Juan Cadillas (de 70 anos, mareante, Regedor e Procurador «que ha sido» em A Guardia, daí natural e morador) analfabeto - Teve notícia do Avô materno pelos seus (dele, Testemunha) Pai, Juan Cadillas, e Avô: Melchor Cadillas _ Domingo Vicente (de 70 anos, que vive de sua fazenda, Procurador «que fué» de A Guardia, e aí morador) - Teve notícia do Avô materno pelo seu (dele, Testemunha) Pai, Pedro Vicente _ Pedro do Rego (de 70 anos, que vive de sua fazenda, Procurador «que fué» de A Guardia, daí natural e morador) analfabeto - Teve notícia do Avô materno pelo seu (dele, Testemunha) Pai, «que murió de edad [de] 70 años, y había 40 que murió.» e a sua Mãe «que habrá 8 años que murió, y tendria 101.». Conheceu um Parente [?] do Avô materno, Alejandro de Veras (morador em Tuy) «habrá cosa como de 6 años que Alejandro de Veras, vecino de la ciudad de Tuy, de la misma Família, le ha dicho que de Manuel de Veras había salido un Nieto [o Habilitando?] que esperaba en Diós había de ser un mozo de esplendor.» _ D. Matías de Cameselle (de 46 anos, Ministro do Santo Tribunal do Reino da Galiza, morador em A Guardia) - Conhece de vista ao Habilitando. Sabe que Mãe é Filha do Avô materno, segundo lhe disse D. Cristóbal de Losada? (morador em A Guardia) e D. Francisco de Loncia? (Comissário do Santo Ofício, e Abade de A Guardia) _ D. Roque Marzán? (de 68 anos, Presbítero, natural e morador em A Guardia) - Viu o Habilitando «unas 2 ó 3 veces.». Teve notícias do Avô materno pelos seus (dele Testemunha) Pais: D. Pedro de Marzán? (de 80 anos que tinha quando morreu, há 40, natural e morador em A Guardia) e D. Lorenza da Videira (de 70 anos quando morreu, também há 40) . [m0197.tif] 08-03-1738 | Notícia do Extravio dos Assentos de Baptismo (a.1645) e Casamento (a.1680) da Igreja de Santa María de La Guardia (Tuy | Pontevedra | Reino da Galiza | Espanha) «no había otros, y que tenía notícia [o Abade de A Guardia] que cuando el Portugués entrara aquí, y ganara el Castillo de esta Villa, se perdieron los libros antíguos de ella, según notícias que tenía.» . [m0211.tif] 27-05-1738 (ref. 16-11-1737) | Diligências nas Casas de Manuel João Janete? (São Martinho do Campo de Ponte Ferreira | então Aguiar de Sousa | hoje Valongo | Porto) - Testemunhas: João Carvalho (de Ponte Ferreira), [Padre] Domingos de Azevedo e Carvalho (Abade de São Martinho do Campo), Maria Moreira "a Vitória", e outros: _ António Jorge (de aprox. 64 anos, viúvo, lavrador, natural e morador em Balselhas) - A Mãe da Testemunha (Maria Antónia) disse que «"as Ruivas", por alcunha, faziam sua assistência em casa de Domingos da Rocha, vivendo de seu contrato, e lhe parece a ele Testemunha que, ausentando-se as ditas cujas Mãe e Filha desta freguesia, a Filha se casara, mas não tem notícia onde nem com quem, e lhe parece ser Avó do Habilitando.» _ Luísa André (de aprox. 60 anos, Mulher de José Moreira, padeiros, natural e moradora em Ponte de Ferreira) analfabeta - idem, ouvindo isso a seu Sogro, Francisco Moreira _ João Carvalho (de aprox. 86 anos, lavrador, natural e morador em São Marinho do Campo de Ponte Ferreira) analfabeto - idem, ouvindo-o a seu Tio Manuel Carvalho «também dizia que neste lugar tivera bens de raiz, e que os vendera.» _ Manuel Gonçalves (de aprox. 48 anos, lavrador, natural de São Martinho do Campo de Paredes de Ferreira, e morador em São Miguel de Cristelo | hoje Paredes) analfabeto - Possuidor de Casas que seu (dele, Testemunha) Bisavô comprou aos Bisavós materno-maternos «e levaram alguns Filhos consigo.». Ouviu dizer a seus (dele, Testemunha) Pais, Avós e a uma Tia-Avó paterna, Ana Lopes «que a dita Maria Ruiva nascera no lugar da Quintã, em casa de Manuel João o Maneque?, desta freguesia.» _ José Moreira (de 55 anos, padeiro, natural e morador em Ponde de Ferreira) analfabeto - Ouviu a seu (dele, Testemunha) Pai «que morara nesta rua uma Mulher por alcunha a Ruiva, e que se ausentara não sabiam para onde, usando do trato de tendeira.» _ Manuel Jorge (de aprox. 60 anos, lavrador, natural e morador em Corredoura) analfabeto - «ouvira dizer a um Manuel Ferreira, desta freguesia, homem velho, o qual assistiu a servir em casa de Domingos João e José João, do lugar de Xansomil? [hoje São Gemil?], e na casa dos sobreditos havia uma velha que muitas vezes falara a este Manuel Ferreira numa Tia a Ruiva, e lhe parece a ele Testemunha era Bisavó de Luís Freire de Veras, a qual não sabe se se ausentou com sua Filha também a Ruiva, e esta ouvira dizer ele Testemunha se casara para as partes de Guimarães? ou Galiza, usando do trato de tendeira.» _ João Gonçalves (de aprox. 95 anos, lavrador, natural e morador em Quintã) _ Maria Ferreira (de aprox. 55 anos, Mulher de João bento, natural e moradora em Quintã) analfabeta - Ouviu dizer a seu (dela Testemunha) Pai, Manuel Ferreira «morara nesta rua de Ponte Ferreira uma moça chamada a Ruiva, muito formosa, e que viera um homem das partes de Braga ou Guimarães e casara com ela, e tratavam em contrato de tenda, e depois de aqui estarem algum tempo, se ausentaram para Aveiro.» _ Manuel Ferreira (de aprox. 54 anos, lavrador, natural e morador em Quintã) analfabeto - Ouviu dizer a seu (dele Testemunha) Pai, Manuel Ferreira, que serviu em casa de Domingos João "da Aldeia" «que muitas vezes o mandavam com alguns recados a casa de Maria Ferreira a Ruiva, moradora na rua de Ponte Ferreira, que diziam ser ainda Parentes dela, e esta teve uma Filha que casou com um homem que andava com tenda, e desse contrato viviam, e que depois se ausentaram desta freguesia.» _ Isabel Lopes (de aprox. 50 anos, viúva de Pedro Gaspar, natural e moradora na rua de Ponte Ferreira) analfabeta - Ouvira a sua (dela Testemunha) Mãe, Ana Duarte que conhecera a Maria Ferreira a Ruiva (de São Martinho do Campo) «anadava a dita Maria Ferreira a Ruiva por esse Mundo com tenda, e se dizia que era Mãe e Filha as Ruivas por alcunha.» _ Hipólito Carneiro (de aprox. 37 anos, mestre ferreiro, natural e morador em Ponte Ferreira) analfabeto - Ouvira dizer a seu (dele Testemunha) Sobro, António Gonçalves «que nesta rua morara e nascera a Ruiva, por alcunha, e que vivia no trato de sua tenda, e que tivera uma Filha, e venderam umas casas que tinham, e se ausentaram desta rua e não sabia para onde, e que por lá casara a Filha.» . [m0229.tif] 04-06-1738 | Relatório final (São Pedro de Raimonda | hoje Paços de Ferreira | Porto) _ Consulta ao Rev.º Padre Domingos de Azevedo de Carvalho (Abade da Igreja) «este me disse que na dita freguesia de São Martinho do Campo de Ponte Ferreira assistira antigamente uma mulher chamada Maria Ferreira a Ruiva; esta se casara com um homem chamado Manuel, mas não estava certo do sobrenome dele, se era Ferreira [NÃO, é Fernandes]. Isto foi no tempo do Levantamento do Reino do Senhor Dom João IV. Esta dita Maria Ferreira a Ruiva e o dito seu Marido, possuíram na dita freguesia umas Casas e mais alguns bens de raíz, que venderam, e depois se ausentaram, andando pelo Mundo com tenda. e tiveram uma Filha, a qual também se chamava Maria Ferreira [a] Ruiva, a qual se casara, mas não tinha notícia como se chamava o Marido dela. [...] e que já se tinham feito por várias vezes Diligências na sua freguesia a respeito desta Maria Ferreira a Ruiva.» _ 1735 | (Outras) Inquirições do Habilitando | «Também achei notícia que se tirara há alguns anos uma Inquirição do Bacharel Luís Freire de Veras, na mesma freguesia [...]; e para certeza disto fui à Cidade do Porto, e na Casa da Câmara Eclesiástica dela se acha a dita Inquirição, tirada no ano de 1735, pelo Rev.º Manuel de Almeida Felgueiras?, a qual em substância não contém mais do que esta.» _ (indicação de) Casamento dos Avós maternos, no Porto - Livros não estudados «mas não alcancei em que freguesia, e como é Cidade muito populosa, e tem 5 freguesias, me pareceu dificultoso achar o assento de casamento.» _ 06-01-1645 | Assento de Baptismo da Avó materna (Igreja de São Sebastião | Guimarães | Braga), nascida a 30-12-1644 - Filha de Manuel Fernandes e de Maria Ferreira «ora estantes» no Hospital da rua Travessa, e naturais de São Martinho do Campo | Padrinhos: Jerónimo de Abreu e Maria da Costa (Filha de Jerónimo da Costa, da Travessa) | Celebrante: Padre Francisco Leite Ferreira (Cura da Igreja) - (fol. 026 do respectivo Livro de Baptisados)
Outros parentes com habilitação no Santo Ofício
AutorBNV

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