Diligências de Habilitação do Santo Ofício

- Jerónimo Correia Baharem | -- António Correia Baharem | --- Manuel Correia de Menezes Baharem | --- (D.) Joana [Tavares] de Távora | -- (D.) Maria [de Menezes] de Vilhena | --- Grandfather: Manuel de Sousa [Henriques] | --- Grandmother: (D.) [Ana ou] Antónia [Dias de Menezes] de Vilhena |
Nome Jerónimo Correia Baharem
Estado CivilCasado
Data de nascimento/baptismo
Data do processo25-10-1656
Naturalidade - [Santo Estêvão de Alfama?] | Lisboa
PaiAntónio Correia Baharem (Lisboa)
Mãe(D.) Maria [de Menezes] de Vilhena (Lisboa)
Avô PaternoManuel Correia de Menezes Baharem (Lisboa)
Avó Paterna(D.) Joana [Tavares] de Távora (Aveiro)
Avô MaternoManuel de Sousa [Henriques] (Lisboa)
Avó Materna(D.) [Ana ou] Antónia [Dias de Menezes] de Vilhena (Lisboa)
Cargo a que se candidataFamiliar
Processo Torre do TomboPT/TT/TSO-CG/A/008-001/10689
Informação do arquivoTSO-CG, Habilitações, Jerónimo, mç. 2, doc. 45
Descrição. Morou (solteiro) em Santo Estêvão de Alfama (Lisboa) . Morador (casado) em Lisboa . Andou Embarcado nas Armadas . Pai(s), morador(es) na sua Quinta [de Santa Marinha] do Carregado [Telhada | Carregado | Alenquer] e em Santo Estêvão de Alfama (Lisboa) . Avô materno, Trinchante do Infante Dom Luís . Bisavô materno-materno (Damião Dias), Escrivão da Fazenda do Infante Dom Luís
Informação adicional. 21-08-1656 | Diligências na Casa do Despacho da Santa Inquisição (Palácio dos Estáus | Rossio | Lisboa) - Testemunhas: _ Manuel Ribeiro Soares (de 56 anos, Familiar do Santo Ofício, morador no Rossio | Lisboa) - Conhece o Habilitando, mas não conheceu os Pais. Conheceu o 1º Marido da Mulher, por ser vizinho «nas Quintas». Conheceu também ao 2º Marido da Mulher, Luís de Torres de Lima «de quem se apartou por se anular o Matrimónio, e não teve dele Filhos.» . 30-09-1656 | Diligências (no mesmo local) - Testemunhas: _ Pedro da Cunha (de 60 anos, Familiar do Santo Ofício) - Conheceu o 1º Marido da Mulher do Habilitado (de quem é Primo-terceiro) «por se tratarem em Santarém.» . 18-10-1656 | Diligências (no mesmo local) - Testemunhas: _ Gaspar Maldonado (de 33 anos, Comendador de Santa Maria da Nave na Ordem de Cristo, morador a Nossa Senhora do Desterro | Lisboa) . 20-10-1656 | Diligências (no mesmo local) - Testemunhas: _ Jorge da Mota (de 62 anos, Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real, morador ao Campo de Santana | Lisboa) - Conhece o Habilitando «de mais de 30 anos, por haver andado embarcado em Armadas o dito». Conheceu o 1º Marido da Mulher «de mais de 40 anos a esta parte, por serem ambos da mesma criação e ele Testemunha se criar em casa da Mãe do dito Lopo de Brito». Este Lopo de Brito sabe ser Irmão de João de Brito, Cavaleiro professo da Religião de Malta. _ Pedro Ribeiro (de «mais de« 50 anos, Administrador das Terças do Reino, morador junto do Mosteiro de Santa Ana | Lisboa) - Vizinho do Habilitando em Santo Estêvão de Alfama «onde vivia [o Habilitando?] sendo ainda solteiro». Chegou a conhecer a Sogra da Mulher (pelo 1º Marido), para quem agenciava? os negócios da Casa. Tem notícia dos Avós paternos (Lopo de Brito e (D.) Iria Freire) desse 1º Marido da Mulher do Habilitando, que foram moradores em Lisboa, e Instituidores de um Morgadio em Alcochete. Também sabe que os Avós maternos (Vicente de Novais e (D.) Branca da Silva) desse 1º Marido da Mulher do Habilitando, eram moradores no Porto (ele daí natural, e ela de Angeja), esta por sua vez parente do Senhor da Casa de Angeja: Francisco Moniz [Filho de Vasco Martins Moniz] . 21-10-1656 | Diligências (no mesmo local) - Testemunhas: _ Padre Dr. Frei Francisco Brandão (de 55 anos, Qualificador do Santo Ofício e Cronista-mor do Reino, morador no seu Convento de Nossa Senhora do Desterro | Lisboa) _ Sebastião Pereira de Sá (de 30 anos, casado com (D.) Francisca Moniz, morador na rua de São Pedro Mártir | Lisboa) - Conhece o Habilitando (e Mulher) há 1 ano. Afirma serem todos Cristãos-velhos «sem embargo de que em um livro de gerações antigo, achou ele Testemunha que [...] (D.) Antónia de Vilhena [Avó materna do Habilitando] era Filha de Damião Dias (segundo sua lembrança) e de Clara Morena de Bivar, Filha bastarda [será Sogra de Damião Dias, por uma sua Filha (essa sim) bastarda: D.ª Joana [de Menezes] de Vilhena, que a Testemunha "salta", por tanto Bisavó materna-materna do Habilitando... e a dita Clara, Mulher de] D. Duarte de Menezes, que foi Capitão-mor de Tânger, e que este a houver na mesma Cidade, de uma mulher que tinha raça de moura [a tal dita Clara Morena de Bivar?], mas ele Testemunha não tem do sobredito mais certeza que achar no dito papel esta notícia, do qual não sabe quem fosse o autor porque nele se não faz menção, nem ele Testemunha viu? o papel de pessoa fidedigna [...] e também porque Damião Dias foi naqueles tempos pessoa de grade respeito, e que ocupou lugares e postos no Reino, sendo Valido do Infante Dom Luís, e não é de crer que casasse com mulher que tivesse a dita raça». Depois corrige, e diz que a mulher de quem D. Duarte teve a Filha bastarda é que se chamava Clara Morena de Bivar.
Outros parentes com habilitação no Santo Ofício. O Pai é Primo-direito [paterno] de Frei Francisco "do Monte Alverne" [Correia Baharem] - Deputado do Santo Ofício | PT/TT/TSO-CG/A/008-001/8019
AutorBNV

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D.ª Maria [Josefa] de Alcáçova [Carneiro]LisboaD. António de Alcáçova CarneiroD.ª Maria Lobo de Menezes de Noronha e Silva

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