Nome | (D.) Inês Vidal de Oliveira |
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Estado Civil | Casado |
Data de nascimento/baptismo | |
Data do processo | 1637 |
Naturalidade | - Anunciada (Setúbal) |
Pai | Manuel Vidal (Setúbal) |
Mãe | Maria de Oliveira (Setúbal) |
Avô Paterno | Manuel Vidal "o Velho" (Alcácer do Sal | Setúbal) |
Avó Paterna | Beatriz Fernandes (Setúbal) |
Avô Materno | João Gomes "o Francês" (Setúbal) |
Avó Materna | "fulana" Godinho (Setúbal) |
Cargo a que se candidata | (não definido) |
Processo Torre do Tombo | PT/TT/TSO-CG/A/008-001/2860 |
Informação do arquivo | TSO-CG, Habilitações, António, mç. 6, doc. 254 |
Descrição | . Moradora (já casada, "a furto") . Pai, já defunto, vivia de sua fazenda . Pais, moradores no bairro da Anunciada, junto ao Convento do Carmo (Setúbal), onde faleceram os Avós paternos . Bisavós paterno-maternos, Domingos Fernandes "o Regatão" e Catarina Fernandes "regalôa?" [Regalão?] «a qual estava tida e havida nesta Vila por mulher que tinha raça de gente da nação hebreia» . Tio-Avô paterno-materno, José Fernandes «o qual, fazendo-se nesta Vila uma finta pela gente de nação, em nome de Sua Majestade, o dito José Fernandes, sabe ela [Testemunhas], pagou fintado como os mais homens de nação» e «teve um Filho, por nome Amador Soares, o qual esteve tomado Frade Capucho, e por lhe sentirem ser da nação, o botaram da Religião fóra» . Irmã de Paulo Vidal - Demandado pelo (já) Habilitado «pela legítima de sua Mulher, Filha de Manuel Vidal, e o excluiram por se ter casado a furto; veio António Martins com uns embargos à Chancelaria, articulando que, se o Sogro Manuel Vidal, de Setúbal, era Cristão-Novo em graus conhecidos, e que pagara como tal na finta dos Cristãos-Novos, juntando certidão, sobre os quais [embargos] não quiseram os Juízes tomar conhecimento, e passou a Sentença? sem embargo deles, e fazendo-me procurador para petição de revista, se não fez, e parece se vieram a conformar os Cunhados, e pedindo-me António Martins o feito? em confiança para o levar ao Escrivão, e que haverá perto de 2 anos [por tanto, c.1635] tirou os tais embargos e papéis que tratavam do defeito de geração de sua Mulher, porque pretendia ser Familiar do Santo Ofício, como se diz alcançou sê-lo, por lhe não prejudicar o que ele tinha articulado, e agora parece tendo novas diferenças com o seu Cunhado, como era [este seu Cunhado] sabedor do que estava feito, fez uma petição ao Regedor de como de meu poder fora o feito, acrescentou com aquelas folhas [de] menos que me mandasse prender até se reformarem; e com efeito me mandou o Regedor prender [etc.]» [ass. Cristóvão de Abreu Castelo-Branco] |
Informação adicional | . [m0049.tif] 1637 | Diligências para sua já Mulher (casado "a furto") . Na Habilitação da Mulher «foi-lhe dito que não use do Ofício de Familiar, nem se nomeie por tal, até o Santo Ofício lhe ordenar outra coisa, o que ele prometeu cumprir, de que os ditos Instrutores? mandaram fazer este termo, que assinou» |
Outros parentes com habilitação no Santo Ofício | |
Autor | BNV |