Informação adicional | . 21-08-1656 | Diligências na Casa do Despacho da Santa Inquisição (Palácio dos Estáus | Rossio | Lisboa) - Testemunhas:
_ Manuel Ribeiro Soares (de 56 anos, Familiar do Santo Ofício, morador no Rossio | Lisboa) - Conhece o Habilitando, mas não conheceu os Pais. Conheceu o 1º Marido da Mulher, por ser vizinho «nas Quintas». Conheceu também ao 2º Marido da Mulher, Luís de Torres de Lima «de quem se apartou por se anular o Matrimónio, e não teve dele Filhos.»
. 30-09-1656 | Diligências (no mesmo local) - Testemunhas:
_ Pedro da Cunha (de 60 anos, Familiar do Santo Ofício) - Conheceu o 1º Marido da Mulher do Habilitado (de quem é Primo-terceiro) «por se tratarem em Santarém.»
. 18-10-1656 | Diligências (no mesmo local) - Testemunhas:
_ Gaspar Maldonado (de 33 anos, Comendador de Santa Maria da Nave na Ordem de Cristo, morador a Nossa Senhora do Desterro | Lisboa)
. 20-10-1656 | Diligências (no mesmo local) - Testemunhas:
_ Jorge da Mota (de 62 anos, Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real, morador ao Campo de Santana | Lisboa) - Conhece o Habilitando «de mais de 30 anos, por haver andado embarcado em Armadas o dito». Conheceu o 1º Marido da Mulher «de mais de 40 anos a esta parte, por serem ambos da mesma criação e ele Testemunha se criar em casa da Mãe do dito Lopo de Brito». Este Lopo de Brito sabe ser Irmão de João de Brito, Cavaleiro professo da Religião de Malta.
_ Pedro Ribeiro (de «mais de« 50 anos, Administrador das Terças do Reino, morador junto do Mosteiro de Santa Ana | Lisboa) - Vizinho do Habilitando em Santo Estêvão de Alfama «onde vivia [o Habilitando?] sendo ainda solteiro». Chegou a conhecer a Sogra da Mulher (pelo 1º Marido), para quem agenciava? os negócios da Casa. Tem notícia dos Avós paternos (Lopo de Brito e (D.) Iria Freire) desse 1º Marido da Mulher do Habilitando, que foram moradores em Lisboa, e Instituidores de um Morgadio em Alcochete. Também sabe que os Avós maternos (Vicente de Novais e (D.) Branca da Silva) desse 1º Marido da Mulher do Habilitando, eram moradores no Porto (ele daí natural, e ela de Angeja), esta por sua vez parente do Senhor da Casa de Angeja: Francisco Moniz [Filho de Vasco Martins Moniz]
. 21-10-1656 | Diligências (no mesmo local) - Testemunhas:
_ Padre Dr. Frei Francisco Brandão (de 55 anos, Qualificador do Santo Ofício e Cronista-mor do Reino, morador no seu Convento de Nossa Senhora do Desterro | Lisboa)
_ Sebastião Pereira de Sá (de 30 anos, casado com (D.) Francisca Moniz, morador na rua de São Pedro Mártir | Lisboa) - Conhece o Habilitando (e Mulher) há 1 ano. Afirma serem todos Cristãos-velhos «sem embargo de que em um livro de gerações antigo, achou ele Testemunha que [...] (D.) Antónia de Vilhena [Avó materna do Habilitando] era Filha de Damião Dias (segundo sua lembrança) e de Clara Morena [ou Moreno] de Bivar, Filha bastarda [será Sogra de Damião Dias, por uma sua Filha (essa sim) bastarda: D.ª Joana [de Menezes] de Vilhena, que a Testemunha "salta", por tanto Bisavó materno-materna do Habilitando... e a dita Clara, Mulher de] D. Duarte de Menezes, que foi Capitão-mor de Tânger, e que este a houver na mesma Cidade, de uma mulher que tinha raça de moura [a tal dita Clara Morena de Bivar?], mas ele Testemunha não tem do sobredito mais certeza que achar no dito papel esta notícia, do qual não sabe quem fosse o autor porque nele se não faz menção, nem ele Testemunha viu? o papel de pessoa fidedigna [...] e também porque Damião Dias foi naqueles tempos pessoa de grade respeito, e que ocupou lugares e postos no Reino, sendo Valido do Infante Dom Luís, e não é de crer que casasse com mulher que tivesse a dita raça». Depois corrige, e diz que a mulher de quem D. Duarte teve a Filha bastarda é que se chamava Clara Morena [ou Moreno] de Bivar. |