| Descrição | . Baptisado na Igreja de São Pedro de Penedono (Viseu)
. Viúvo de (sua Parente) (D.) Bernarda [da Fonseca] (de Laurentim | São Miguel-o-Anjo de Lobrigos | Santa Marta de Penaguião | então Lamego | hoje Vila Real | Trás-os-Montes)
. Morador (antes) nas "meias" Casas junto ao Convento de Santa Cruz (Sé | Lamego) «algum tempo»
. Morador (antes?) em [Laurentim?] (Santa Marta de Penaguião | então Lamego | hoje Vila Real | Trás-os-Montes)
. e/ou (à data?) Morador em Lourentim (BISPADO DO PORTO) [por tanto, talvez Marco de Canavezes (Porto)]
. e/ou (à data?) Morador em Vila Real (Trás-os-Montes)
. Pai, Cavaleiro da Ordem de Cristo e Capitão do Mar-e-Guerra de uma Armada e/ou Capitão-mor de Penedono, e aí morador.
. Mãe, Senhora de umas [?] Casas (abaixo do Mosteiro? de Santa Cruz | [Sé?] | Lamego | Viseu) e com Fazenda em Balsemão (Lamego)
. Pais, recebidos em Penedono.
. Avô paterno, Fidalgo-Cavaleiro da Casa Real, Doutor, do Conselho e Vedor da Real Fazenda, com »grande cargo» na Casa da Índia [?] - Naturalidade de Alter do Chão inconclusiva/errada?, não ficando claro [no texto] se é antes de Évora (como seus Irmãos)? Ou Beja? «que dizem ser de Beja, onde tinha uns Morgados.»
. Avós maternos, moradores em [São Nicolau de] Cortiços (então Torre de Moncorvo | hoje Macedo de Cavaleiros | Bragança)
. Bisavós paternos-paternos, João [Dias] Pereira (Fidalgo) e Maria Fragoso [de Mariz], ele de [e depois ambos moradores em?] Alter do Chão (Portalegre) - Casados na Cidade de Évora
. Bisavô paterno-materno, Belchior Rodrigues Botelho, Licenciado (natural e morador em Penedono)
. O Avô paterno, Irmão inteiro de Frei Vicente Pereira [ver "Outros Parentes" (abaixo)]
. O Avô paterno, também Irmão inteiro do Dr. Pedro de Mariz Pereira (Provedor das Capelas)
. Irmão [mais velho], Luís Pereira Coutinho
. Parentes "Freires de Andrade", em Leiria | «Depois da diligência feita, se pode fazer outra em Leiria, onde teve parentes tão honrados como [o] foi o Pai do General da Índia do Mar Roxo e Estreito de Ormuz, que chamavam Rui Freire de Andrade.»
. Tia paterna [Maria Pereira], casou (em Évora) com Martim Ferreira da Câmara - Fidalgo, que [terá falecido s.g., pois] deixou por Herdeiro a (seu Sobrinho) António Ferreira da Câmara.
. 3 Sobrinhos Maltezes (de Penedono) |
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| Informação adicional | . 31-08-1676 | Diligências em Alter do Chão (Portalegre) - Naturalidade do Avô paterno inconclusiva/errada? | [vazio]
. 25-10-1676 | Parecer sobre naturalidade do Avô paterno inconclusiva/errada? em Alter do Chão | «... para neste povo ser habilitada a limpeza do sangue de um Dr. Luís Pereira, que foi do Conselho da Fazenda, de cujo solícito?, com bom segredo e não menor prudência, me não foi possível achar, nem nos modernos, nem nos antigos, notícia, memória nem tradição alguma, nem ainda confusa, que fosse natural destes povos, por cuja causa me suspendi em perguntar [a] testemunhas...» | «... era este Dr. Luís Pereira do Alentejo, e segundo notícias se descobre ser de Évora cidade. Se bem se deu [inicialmente] da vila de Alter do Chão, foi por constar dos filhamentos de seus Pais serem da dita vila de Alter do Chão, mas acha-se ser Filho de João Pereira que casou na cidade de Évora com Maria Fragoso, onde assistiu.[...] se pode colher o conhecimento do Dr. Luís Pereira que este saíu [de Évora?] menino para os estudos [em Coimbra?], e daí [Coimbra?] para a Beira, para a vila de Penedono, onde casou. [...] E este Pai do Dr. Luís Pereira, que chamavam João Pereira, era nomeado de Alter do Chão no tempo de El-Rei Dom João III, segundo os filhamentos do que pude alcançar.»
. 21-08- (conf. a 01-09-1677) | Diligências em Évora - Pede-se o testemunho do Rev.º Padre Mestre Frei Bartolomeu Ferreira (Religioso dominicano, Deputado do Santo Ofício) «pelo que souber deste particular, visto que pelas suas indisposições não pode vir a esta Mesa.» | «Não se perguntou ao Padre Mestre Frei Bartolomeu Ferreira porque, pedindo-se-lhe informação e notícias do que se procurava saber, respondeu que não tinha outras notícias destas pessoas mais que sendo ele ainda Irmão da Escola no seu Convento, ouviu dizer que falecera o Padre Frei Vicente Pereira, Lente de Prima e Teologia na Universidade de Coimbra, mas não se lembra ouvir então dizer que ele fosse Deputado, nem Qualificador, nem que tivesse Irmão chamado Pedro Mariz Pereira.»
. 27-01-1677 | Declaração do próprio Habilitando, Lourenço Freire Pereira [ass. +Coutinho] (Penaguião) - Justifica (eventual confusão) da Naturalidade do Avô paterno «por não viver com meus Pais [pois há] muitos anos que vim para Penaguião na mocidade.» Declara seu Avô paterno como «homem tão conhecido e limpo, e honrado que é nosso escudo da nossa geração, que até 6 ou 7 filhamentos de Avós, e pelo seu tirei era do Alentejo, de Alter do Chão, que diz o tomara Sua Majestade no foro de Fidalgo-Cavaleiro como seu Pai, João Pereira. [...] também eu sei que o Secretário Frei Jorge, que foi do Inquisidor-mor que morreu, conheceu este meu Avô muito bem quem era, e logo outro Frade trino em Lisboa e muitos outros Priores e Frades, e outras pessoas, em Lisboa que lá estão moradores, [...] e em Penedono onde se fizeram as provas de 3 Sobrinhos que tenho Maltezes, seus [do Avô paterno] Bisnetos.»
. 21-08-1677 | Diligências na Grade da Igreja do Convento das Freiras (dominicanas) de Santa Clara (Évora) - Pede-se o testemunho de 2 Religiosas (de entre outras), Tias de António Ferreira da Câmara (Sobrinho de Martim Ferreira da Câmara, Tio paterno, por afinidade, do Habilitando), Familiar do Santo Ofício - São falecidas.
. 17-09-1676 | Diligências na Igreja do Salvador (Penedono) - Testemunhas:
_ Paulo Afonso (de aprox. 78 anos, lavrador, natural e morador em Penedono) - Vizinho dos Pais do Habilitando, que conheceu, e a sua Mulher «e com sua Mulher Dona Luísa vinha muitas vezes a esta Vila de Penedono». Acha que é morador em Vila Real, casado 2ª vez.
_ Pedro Álvares (de aprox. 86 anos, viúvo, lavrador, natural e morador em Penedono) - Idem. Conheceu a Avó paterna «por tempo de 10 anos, pouco mais ou menos» e o Avô paterno «por 5 ou 6 anos, antes que fosse para Lisboa.»
_ Manuel Rodrigues da Devesa (de aprox. 70 anos, casado com Maria de Aguiar, lavrador?, natural de Castainço | Penedono, e na Vila morador há aprox. 52 anos) - Pai de um colega de estudos do Habilitando. Parece confirmar casamento de seus Pais na própria Vila de Penedono.
_ Francisco João Páscoa? (de aprox. 80 anos, viúvo, que vive de sua Fazenda, natural de Meda | Pinhel, e morador há aprox. 70 anos em Penedono) - Feitor da Mãe «e foi à vila de Cortiços tratar de sua Fazenda e Rendas.». Teve notícia da Avó paterna e do Pai desta (Bisavô paterno-materno), e do Avô paterno, que «teve grandes cargos no Paço.»
_ Isabel Filipe (de aprox. 80 anos, viúva de Simão Tomé, tecedeira, natural e moradora em Penedono) - Conhece o Habilitando desde o nascimento, porque «levava teias [tecidos] a casa de sua Mãe, e com quem falava muitas vezes». Conheceu a Avó materna «sendo menina lhe lembra vir D. Ana Botelho de Lisboa, e morrer nesta Vila [de Penedono] donde era natural». Refere o Avô paterno «que ouvira dizer a sua [da Testemunha] Mãe, e a mais gente do povo, que seu Marido, o Doutor Luís Pereira, ficava na Casa da Índia por ter lá um grande cargo.»
_ Maria da Fonseca (de aprox. 80 anos, viúva de Francisco? Réis, que vive de sua Fazenda, natural e moradora em Penedono, na Quinta da Ferronha? | São Pedro de Penedono) - Conhece o Habilitando desde seu nascimento «e era tão nobre que vindo muitas vezes a esta Quinta [da Ferronha] falava com ricos e pobres igualmente». Conheceu os Pais «a cuja casa ela foi muitas vezes, e passando por esta Quinta [da Ferronha] com sua Mulher, para Nossa Senhora dos Remédios, lhe vinham a sua casa, e vindo seu Marido [o Pai do Habilitando] cobrar as rendas, as deixava em casa dela Testemunha.». Conheceu a Avó paterna «quase por tempo de 10 ou 12 anos, até que seu Marido, o Doutor Luís Pereira, a levou para Lisboa, onde foi Desembargador da Casa da Índia ou Suplicação, ou Fazenda, e a dita D. Ana tornou à dita Vila [de Penedono] onde morreu, de cuja morte perderam os Pobres muito.». Também conheceu o Avô paterno «que dizem ser de Beja, onde tinha uns Morgados.»
_ Pedro Francisco (de aprox. 109 [!] anos, casado com Maria Lourenço, lavrador, natural de Valongo | São Miguel das Antas | Penedono, «agora» mnorador na Quinta da Ferronha | Igreja de São Pedro | Penedono) - Conheceu a 1ª Mulher do Habilitando. Caseiro do Pai «alguns anos»
. 14-08[12?]-1676 | Diligências nas Casas de Morada do Cónego Prebendado António da Fonseca Cabral (Lamego | hoje Viseu) - Testemunhas:
_ Manuel Soares de Azevedo (de aprox. 63 anos, homem Nobre, casado, natural e morador na Sé | Lamego)
. 15-12-1676 | Diligências em casa da Testemunha Ana Teixeira (de aprox. 70 anos, donzela, Irmã «que foi» do Mestre-Escola da Sé Dr. Manuel Teixeira, moradora na rua Direita | Sé | Lamego) «por ser de muita idade» - Não conhece o Habilitando, e de sua Mãe só sabe que tivera umas casas por baixo do Mosteiro? de Santa Cruz.»
. 15-12-1676 | Diligências na Capela de Nossa Senhora do Desterro (Lamego) - Testemunha:
_ Maria de Gouveia (de aprox. 70 anos, casada, moradora na rua da Corredoura | Lamego) - Idem. Da Mãe sabe que tem Fazenda em Balsemão. Ouviu nomear ao Avô materno, [morador] nos Cortiços, por D. Antónia de Castro (1ª Mulher de Gonçalo Cardoso Pereira, e Irmão do Inquisidor António Osório de Castro), mas não ouviu dizer que fosse de Lamego.
. 16-12-1676 | Diligências em Casa do Cónego Dr. António da Fonseca Cabral (Lamego) - Testemunha:
_ Jerónimo Rodrigues de Figueiredo (de aprox. 60 anos, Familiar do Santo Ofício, morador em Almacave | Lamego) - Dá o Habilitando como morador em Lourentim (Bispado do Porto) [sic] «onde tem seu domicílio e fazenda». Conhece-o há aprox. 20 anos «por ele [Habilitando] vir muitas vezes a esta Cidade [Lamego], onde tem parentes»
. 08-07-1677 | Diligências (no mesmo local) - Testemunha:
_ o Rev.º Padre Gonçalo Cardoso Ribeiro (de aprox. 60 anos, natural e morador em Lamego)
. 09-07-1677 | Diligências em Casa de Ana Lourenço (praça de Cima | Igreja | Almacave | Lamego) «por ser ela Mulher de muita idade» - Testemunha:
_ (a própria) Ana Lourenço (de aprox. 80 anos, viúva de Francisco Pais, Familiar do Santo Ofício) - Conhece o Habilitando há mais de 40 anos. Conheceu há aprox. 50 anos sua Mãe, já viúva, que veio morar algum tempo para suas Casas junto ao Convento de Santa Cruz (Sé | Lamego), também moradora em Penedono, onde faleceu.
. 10-07-1677 | Diligências em Casa de Tomé Guedes de Ataíde (Lamego) «por estar doente de gota» - Testemunha:
_ (o próprio) Tomé Guedes de Ataíde (de anos, Familiar do Santo Ofício, ) |
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